Estavam ali três filhos de Zeruia: Joabe, Abisai e
Asael; Asael era ligeiro dos pés, como gazela selvagem.
Asael perseguiu a Abner e, na sua perseguição, não se
desviou nem para a direita, nem para a esquerda.
Então, olhou Abner para trás e perguntou: És tu Asael?
Ele respondeu: Eu mesmo.
Então, lhe disse Abner: Desvia-te para a direita ou para a
Esquerda, lança mão de um dos moços e toma-lhe a armadura.
Porém Asael não quis apartar-se dele.
Então, Abner tornou a dizer-lhe: Desvia-te de detrás de mim;
Por que hei de eu ferir-te e dar contigo em terra? E como me avistaria rosto a rosto com Joabe, teu irmão?
Porém, recusando ele desviar-se, Abner o feriu no abdômen com a extremidade inferior da lança, que lhe saiu por detrás. Asael caiu e morreu no mesmo lugar; todos quantos chegavam no lugar em que Asael caíra e morrera paravam.
2 Samuel 2:18-23 (ARA)
Abner era um guerreiro.
Alguém de caráter que lutava as guerras do seu rei, Esaú.
No momento em que seu rei se achou morto, Abner fez um de seus filhos subir ao trono. E, com o passar do tempo, tornou-o senhor sobre todo o Israel, exceto Judá, que fizera Davi rei sobre sua tribo (2 Samuel 2:8-11).
Com o tempo, os dois reinos passaram a medir forças. Em uma dessas lutas, como em um encontro de cavalheiros, Abner e Joabe se puseram um em frente ao outro, no açude de Gibeão; Abner tomou a palavra e solicitou um embate, aceito por Joabe: doze da tribo de Benjamim, por Isbosete, filho de Saul, e doze da tribo de Judá, homens de Davi (versículos 13 a 15). Os homens de Davi venceram a batalha.
Abner e seus homens se retiraram. Joabe, o comandante do exército de Davi, não o perseguiu. Em seu encalço, saiu o irmão mais novo de Joabe, Asael.
Abner não estava longe de seus domínios. Pouco tempo o separava da segurança de sua tribo e de seus homens. Abner, experiente guerreiro, logo percebeu que estava sendo seguido. Se fosse Joabe, um guerreiro tão experiente quanto ele e à altura de um combate, ele deveria se virar e enfrentá-lo. Ao constatar que se tratava do irmão mais moço de Joabe, Abner o advertiu a primeira vez:
Asael; Asael era ligeiro dos pés, como gazela selvagem.
Asael perseguiu a Abner e, na sua perseguição, não se
desviou nem para a direita, nem para a esquerda.
Então, olhou Abner para trás e perguntou: És tu Asael?
Ele respondeu: Eu mesmo.
Então, lhe disse Abner: Desvia-te para a direita ou para a
Esquerda, lança mão de um dos moços e toma-lhe a armadura.
Porém Asael não quis apartar-se dele.
Então, Abner tornou a dizer-lhe: Desvia-te de detrás de mim;
Por que hei de eu ferir-te e dar contigo em terra? E como me avistaria rosto a rosto com Joabe, teu irmão?
Porém, recusando ele desviar-se, Abner o feriu no abdômen com a extremidade inferior da lança, que lhe saiu por detrás. Asael caiu e morreu no mesmo lugar; todos quantos chegavam no lugar em que Asael caíra e morrera paravam.
2 Samuel 2:18-23 (ARA)
Abner era um guerreiro.
Alguém de caráter que lutava as guerras do seu rei, Esaú.
No momento em que seu rei se achou morto, Abner fez um de seus filhos subir ao trono. E, com o passar do tempo, tornou-o senhor sobre todo o Israel, exceto Judá, que fizera Davi rei sobre sua tribo (2 Samuel 2:8-11).
Com o tempo, os dois reinos passaram a medir forças. Em uma dessas lutas, como em um encontro de cavalheiros, Abner e Joabe se puseram um em frente ao outro, no açude de Gibeão; Abner tomou a palavra e solicitou um embate, aceito por Joabe: doze da tribo de Benjamim, por Isbosete, filho de Saul, e doze da tribo de Judá, homens de Davi (versículos 13 a 15). Os homens de Davi venceram a batalha.
Abner e seus homens se retiraram. Joabe, o comandante do exército de Davi, não o perseguiu. Em seu encalço, saiu o irmão mais novo de Joabe, Asael.
Abner não estava longe de seus domínios. Pouco tempo o separava da segurança de sua tribo e de seus homens. Abner, experiente guerreiro, logo percebeu que estava sendo seguido. Se fosse Joabe, um guerreiro tão experiente quanto ele e à altura de um combate, ele deveria se virar e enfrentá-lo. Ao constatar que se tratava do irmão mais moço de Joabe, Abner o advertiu a primeira vez:
Então, olhou Abner para trás e perguntou: És tu Asael?
Ele respondeu: Eu mesmo.
Então, lhe disse Abner: Desvia-te para a direita ou para a
Esquerda, lança mão de um dos moços e toma-lhe a armadura.
Abner poderia enfrentar a Joabe de igual para igual. Um jovem guerreiro, contudo, menos experiente em batalhas, seria uma presa fácil e até uma ofensa para um guerreiro que lutara várias e várias vezes ao lado de Esaú contra os filisteus.
Porém, Asael ignorou as palavras de Abner (versículo 21).
Como disse Samuel a Saul, a obstinação é como o pecado de idolatria e culto a ídolos do lar (1 Samuel 15:23). Asael era um jovem e rápido guerreiro, mas ainda sem a experiência necessária para enfrentar um guerreiro mais experiente. Abner era sagaz em batalhas. Guerreiros mais experientes não mostram suas armas em batalhas com guerreiros mais jovens ou fracos. A obstinação de Asael, como acontece com a maioria dos jovens em nossa época, o conduziu até a morte e a uma humilhação em batalha.
Abner mais uma vez adverte a Asael, e fala de seu irmão Joabe. Tenta trazer um pouco de tino ao jovem guerreiro. Já por uma vez a oferta fora realizada. Naquela altura, Abner com certeza já se encontrava em seus domínios e a tribo de Benjamim já o cercava e vigiava aqueles que o perseguiam. Abner conhecia o terreno, sabia onde estava. Asael estava cego por sua obstinação de matar a Abner e com isso ganhar uma guerra a favor de Davi.
A segunda advertência de Abner não surtira efeito, e Asael continuou a persegui-lo.
Abner não julgou Asael merecedor de uma luta com espadas.
De onde estava, Abner lançou sua lança. E não a arremessou de frente, mas de costas. Talvez a intenção de Abner fosse fazer o garoto petulante somente ser ferido. Contudo, a lança atingiu a Asael de modo mortal, ferindo-o gravemente.
Quantas advertências pais não fazem a filhos para que eles não caiam, como Asael caiu?
Abner não julgou Asael um grande guerreiro, mas um jovem tolo. Um tolo que merecia ser morto não por sua espada, mas pelo extremidade inferior de sua lança, lança que deve ter sido atirada de longe. Uma forma humilhante de morte para alguém que se julgava talvez um grande guerreiro.
Todos os guerreiros que alcançaram o corpo de Asael paravam onde ele se encontrava.
Sem lenha, o fogo se apagará; e não havendo intrigante,
cessará a contenda. Provérbios 26:20
Joabe e Abisai, filhos de Zeruia, perseguiram então a Abner, agora não pela peleja em si, mas pela morte de Asael. Dentro em pouco, a sede de sangue de Joabe e Abisai trariam ruína a toda a casa de Zeruia, quando Abner fosse morto após fazer um pacto de paz com Davi (2 Samuel 3:22-39).
Abner estava em meio a seu povo. O deserto de Gibeão já era um dos domínios do rei Isbosete. Mais uma vez, Abner se levanta e mostra a Joabe todos os seus guerreiros.
Joabe, experiente, finalmente atende a voz de Abner. Não porque estava com isso perdoando a morte de Asael, mas sim porque via agora que estava em domínios do inimigo e que ali ele perderia a batalha (versículo 25).
Abner fez três advertências. Somente na última delas e diante de fatos que seus olhos podiam ver, o inimigo aquiesceu. Abner sabia que podia humilhar Joabe naquele momento. Se Abner estivesse somente interessado em satisfazer seu desejo de vitória e a vergonha de ter perdido a primeira batalha, poderia matar Joabe e seu irmão naquele momento. Eles estavam cercados pelos benjamitas. Abner não seria julgado pelos seus guerreiros por fazer isso. Mas mais uma vez, o guerreiro oferece ao inimigo a oportunidade de não lutar e isso nos diz muito mais uma vez sobre o caráter de Abner.
Abner desejava poupar aqueles que eram do mesmo sangue que ele, judeus como ele, da mesma nação que ele. Ainda que essa nação estivesse divida em dois reinos distintos.
Assim como Deus estava com Davi, também estava com Abner. Davi lamentou sua morte à traição. Houve um louvor entoado durante o seu enterro, e Davi lançou uma maldição sobre os filhos de Zeruia (2 Samuel 2 3:28-29).
No momento em que o caráter de Abner é contestado pelo rei Isbosete, profundamente ofendido pelas acusações de seu rei, Abner se volta contra ele e diz que irá entregar o reino de Israel a Davi (2 Samuel 3:8-10). Aqui, vemos o valor que Abner empregava a palavra honra em sua vida cotidiana. Talvez a maior ofensa tenha sido usar uma mulher contra um homem como Abner. Sabemos que as mulheres tinham uma posição social bem inferior na sociedade judaica de então. E conhecendo agora os valores da vida de Abner, a ofensa contra ele deve ter doído até sua alma.
Abner era um homem de profunda honra. Honra essa que ele levava para suas batalhas, para as guerras que travava e para seu modo de levar a vida e a vida daqueles que o cercavam. A perda de Abner, um homem honrado, foi sentida por todo o povo de Israel. Abner era um dos últimos heróis existentes na nação de Israel. Alguém que lutara ao lado de Saul e de Jônatas, que com certeza vira o profeta Samuel talvez em mais de uma oportunidade, dada as agruras a que se acometia o rei Saul contra Davi.
Davi uma vez disse a Abner: “Porventura, não és homem? E quem há em Israel como tu? “ (2 Samuel 26:15)
Nos dias de hoje, é comum encontrarmos muitos jovens com a obstinação de Asael em suas vidas. Jovens que não consideram com prudência os anos de vida que possuem, os valores colhidos de experiências que eles ainda não viveram e o respeito devido àqueles de maior idade e com maior tempo de vida.
A idolatria é sinônimo de obstinação, já o dia a Bíblia.
Estar preparado para as batalhas é saber distingüir os bons terrenos dos maus terrenos. É saber medir as boas ocasiões das ocasiões não-apropriadas. É saber medir as ações a serem cometidas e seus devidos eventos posteriores. A sabedoria advém do conhecimento e a paciência é o maior atributo dos anos passados.
O modo como encaramos a vida advém das boas coisas que praticamos.
A paz de Cristo.
Reflexão
a) Você tem refletido antes de agir?
b) Quantas influências ruins podem ser evitadas com um momento de reflexão. Mas nem sempre temos esse momento de reflexão. Recorde a última vez em que foi preciso agir levado pelos acontecimentos e pelas palavras de outras pessoas. Quais foram os resultados?
Ele respondeu: Eu mesmo.
Então, lhe disse Abner: Desvia-te para a direita ou para a
Esquerda, lança mão de um dos moços e toma-lhe a armadura.
Abner poderia enfrentar a Joabe de igual para igual. Um jovem guerreiro, contudo, menos experiente em batalhas, seria uma presa fácil e até uma ofensa para um guerreiro que lutara várias e várias vezes ao lado de Esaú contra os filisteus.
Porém, Asael ignorou as palavras de Abner (versículo 21).
Como disse Samuel a Saul, a obstinação é como o pecado de idolatria e culto a ídolos do lar (1 Samuel 15:23). Asael era um jovem e rápido guerreiro, mas ainda sem a experiência necessária para enfrentar um guerreiro mais experiente. Abner era sagaz em batalhas. Guerreiros mais experientes não mostram suas armas em batalhas com guerreiros mais jovens ou fracos. A obstinação de Asael, como acontece com a maioria dos jovens em nossa época, o conduziu até a morte e a uma humilhação em batalha.
Abner mais uma vez adverte a Asael, e fala de seu irmão Joabe. Tenta trazer um pouco de tino ao jovem guerreiro. Já por uma vez a oferta fora realizada. Naquela altura, Abner com certeza já se encontrava em seus domínios e a tribo de Benjamim já o cercava e vigiava aqueles que o perseguiam. Abner conhecia o terreno, sabia onde estava. Asael estava cego por sua obstinação de matar a Abner e com isso ganhar uma guerra a favor de Davi.
A segunda advertência de Abner não surtira efeito, e Asael continuou a persegui-lo.
Abner não julgou Asael merecedor de uma luta com espadas.
De onde estava, Abner lançou sua lança. E não a arremessou de frente, mas de costas. Talvez a intenção de Abner fosse fazer o garoto petulante somente ser ferido. Contudo, a lança atingiu a Asael de modo mortal, ferindo-o gravemente.
Quantas advertências pais não fazem a filhos para que eles não caiam, como Asael caiu?
Abner não julgou Asael um grande guerreiro, mas um jovem tolo. Um tolo que merecia ser morto não por sua espada, mas pelo extremidade inferior de sua lança, lança que deve ter sido atirada de longe. Uma forma humilhante de morte para alguém que se julgava talvez um grande guerreiro.
Todos os guerreiros que alcançaram o corpo de Asael paravam onde ele se encontrava.
Sem lenha, o fogo se apagará; e não havendo intrigante,
cessará a contenda. Provérbios 26:20
Joabe e Abisai, filhos de Zeruia, perseguiram então a Abner, agora não pela peleja em si, mas pela morte de Asael. Dentro em pouco, a sede de sangue de Joabe e Abisai trariam ruína a toda a casa de Zeruia, quando Abner fosse morto após fazer um pacto de paz com Davi (2 Samuel 3:22-39).
Abner estava em meio a seu povo. O deserto de Gibeão já era um dos domínios do rei Isbosete. Mais uma vez, Abner se levanta e mostra a Joabe todos os seus guerreiros.
Joabe, experiente, finalmente atende a voz de Abner. Não porque estava com isso perdoando a morte de Asael, mas sim porque via agora que estava em domínios do inimigo e que ali ele perderia a batalha (versículo 25).
Abner fez três advertências. Somente na última delas e diante de fatos que seus olhos podiam ver, o inimigo aquiesceu. Abner sabia que podia humilhar Joabe naquele momento. Se Abner estivesse somente interessado em satisfazer seu desejo de vitória e a vergonha de ter perdido a primeira batalha, poderia matar Joabe e seu irmão naquele momento. Eles estavam cercados pelos benjamitas. Abner não seria julgado pelos seus guerreiros por fazer isso. Mas mais uma vez, o guerreiro oferece ao inimigo a oportunidade de não lutar e isso nos diz muito mais uma vez sobre o caráter de Abner.
Abner desejava poupar aqueles que eram do mesmo sangue que ele, judeus como ele, da mesma nação que ele. Ainda que essa nação estivesse divida em dois reinos distintos.
Assim como Deus estava com Davi, também estava com Abner. Davi lamentou sua morte à traição. Houve um louvor entoado durante o seu enterro, e Davi lançou uma maldição sobre os filhos de Zeruia (2 Samuel 2 3:28-29).
No momento em que o caráter de Abner é contestado pelo rei Isbosete, profundamente ofendido pelas acusações de seu rei, Abner se volta contra ele e diz que irá entregar o reino de Israel a Davi (2 Samuel 3:8-10). Aqui, vemos o valor que Abner empregava a palavra honra em sua vida cotidiana. Talvez a maior ofensa tenha sido usar uma mulher contra um homem como Abner. Sabemos que as mulheres tinham uma posição social bem inferior na sociedade judaica de então. E conhecendo agora os valores da vida de Abner, a ofensa contra ele deve ter doído até sua alma.
Abner era um homem de profunda honra. Honra essa que ele levava para suas batalhas, para as guerras que travava e para seu modo de levar a vida e a vida daqueles que o cercavam. A perda de Abner, um homem honrado, foi sentida por todo o povo de Israel. Abner era um dos últimos heróis existentes na nação de Israel. Alguém que lutara ao lado de Saul e de Jônatas, que com certeza vira o profeta Samuel talvez em mais de uma oportunidade, dada as agruras a que se acometia o rei Saul contra Davi.
Davi uma vez disse a Abner: “Porventura, não és homem? E quem há em Israel como tu? “ (2 Samuel 26:15)
Nos dias de hoje, é comum encontrarmos muitos jovens com a obstinação de Asael em suas vidas. Jovens que não consideram com prudência os anos de vida que possuem, os valores colhidos de experiências que eles ainda não viveram e o respeito devido àqueles de maior idade e com maior tempo de vida.
A idolatria é sinônimo de obstinação, já o dia a Bíblia.
Estar preparado para as batalhas é saber distingüir os bons terrenos dos maus terrenos. É saber medir as boas ocasiões das ocasiões não-apropriadas. É saber medir as ações a serem cometidas e seus devidos eventos posteriores. A sabedoria advém do conhecimento e a paciência é o maior atributo dos anos passados.
O modo como encaramos a vida advém das boas coisas que praticamos.
A paz de Cristo.
Reflexão
a) Você tem refletido antes de agir?
b) Quantas influências ruins podem ser evitadas com um momento de reflexão. Mas nem sempre temos esse momento de reflexão. Recorde a última vez em que foi preciso agir levado pelos acontecimentos e pelas palavras de outras pessoas. Quais foram os resultados?
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