Pular para o conteúdo principal

A INTENSIDADE DE SUA CAMINHADA

I – Cristo como alguém que cresce

II – Cristo como alguém que ora

III – Cristo como alguém que tem prioridades


Introdução


A lição desta semana fala de caminhada, lutas e intensidades na vida de Cristo. Para cada um desses elementos temos um correspondente que revela aspectos importantes acerca do Salvador:


Caminhada – Ele podia progredir.
Lutas – Ele tinha que “suar a camisa” para não perder Seu objetivo de vida.
Intensidades – havia coisas que deveriam ser mais intensas que outras para que Ele pudesse vencer o mal.


O aparente contraste desses elementos é que eles estão aplicados a alguém que é nada menos que o próprio Deus. Como Ele pode progredir, se é o bem supremo? Como pode lutar, se não há opositor à Sua altura? Como pode ser intenso, se Ele é imensurável? A resposta para esse paradoxo está em Seu amor; primeiro por ter Ele Se tornado um de nós para que pudéssemos conhecê-Lo, mesmo em nossas limitações naturais; segundo, para que pudéssemos ser salvos por Ele, apesar de nossa condição pecaminosa.


Se você observar bem, verá que nossa mente pede uma imagem de Deus que é, em si mesma, contraditória. Veja bem: você ficaria “eternamente tranqüilo” se soubesse que Deus tem um ponto vulnerável? Seria possível ter alívio completo do mal se soubéssemos que há uma espécie de planta ou cristal (como a criptonita em relação ao Super-homem) que pode neutralizar os poderes de Deus? É claro que não, pois sempre haveria a possibilidade real (e com ela o temor) de que tal elemento caísse nas mãos de um oponente de Deus e nosso Salvador fosse, então, “destruído”, tirando de nós o sossego de Sua proteção. Até para prometer que o mal não se levantará uma segunda vez no Universo precisamos que Deus seja “eterno o bastante” (por mais estranha que soe a expressão). Então, teremos a garantia de que o mal nunca mais retornará. Qualquer ser menos que isso não serve para trazer tranqüilidade absoluta a nós e a todo o Universo.


Por outro lado, porém, há momentos em que desejaríamos ter um Deus compassivo, capaz de compreender nossas lutas e dilemas. Alguém com capacidade real de colocar a mão em nosso ombro e dizer: “Realmente, filho, sei que não é fácil; Eu também já tive medo, lutei, senti dor...”. Se Deus não tivesse passado por nossas dores, não tivesse descido ao nosso nível, Ele seria como um teórico puro dando conselhos a quem está com um problema prático que Ele mesmo nunca vivenciou. Fazendo uma comparação, seria como se um milionário de nascença, que nunca tivesse passado por qualquer necessidade material, de dentro de sua limusine, tentasse animar um mendigo faminto que não tem nada para comer e nem mesmo um abrigo para passar a noite com seus filhos.
Mas como um Deus onipotente poderia “precisar”, “sofrer”, “temer”? Em Cristo, temos a resposta, e o estudo de Sua vida realmente oferece a força que precisamos para nossa caminhada.


Segundo a psicologia, ocorre uma decepção quando a criança descobre que seu pai não é o herói que ela imaginava, que ele também tem medo, chora, se corta e comete erros. Mas com Deus é diferente. Conhecer um ser paternal perfeito, auto-suficiente e eterno que se fez dependente, humano e sujeito ao sofrimento é justamente o que precisamos para seguir nossa jornada.

I – Cristo como alguém que cresce


Conforme apresentado pela lição, temos, de fato, pouquíssimas informações sobre a infância e juventude do Salvador. Mas algumas preciosas revelações adicionais podem ser encontradas tanto nos livros de Ellen White, quanto nas entrelinhas do texto bíblico.


O episódio de Jesus entre os doutores da lei, aos doze anos de idade, não revela, mas sugere o que aconteceu quando Jesus voltava para Nazaré com seus pais, parentes e irmãos. Certamente, Seus irmãos e irmãs eram mais velhos que Ele, frutos de um casamento prévio de José – que era viúvo ao desposar-se com Maria (Veja DTN, capítulo 9, “Dias de Luta”). Sendo assim, imagine o que ocorreu ao longo do caminho de volta, o comentário impiedoso e repressor de Seus irmãos: “Estamos atrasados por Sua ­culpa”. “Quem Você pensa que é?” “Quando papai não estiver olhando vamos bater em Você!”


Imagine os traumas emocionais a que o Filho de Deus estava sujeito. Ele era o “patinho feio” entre os irmãos, o filho da segunda mulher, o motivo de raiva de todos. De modo idêntico, José também foi hostilizado por seus irmãos, que não hesitaram em fazer-lhe mal, apenas por causa de seu ciúme e imoralidade.
Muitos erram em pensar que, por ter sido Filho de mãe e padrasto piedosos, Jesus cresceu num lar de harmonia. Leia o texto sugerido do livro O Desejado de Todas as Nações e tire suas próprias conclusões a esse respeito. Note que a infância e a juventude do Salvador não foram nada fáceis. Já adulto, o evangelho de João 7:1-9 nos indica que Seus irmãos tramaram aconselhar-Lhe que fosse a Jerusalém operar milagres, apenas porque sabiam que ali Ele correria risco de morte. Noutras palavras, eles O estavam enviando para a morte!

Aliás, o texto de Mateus 4:13 revela que Jesus começou Seu ministério em Cafarnaum, conforme já havia predito a profecia de Isaías 9:1-2. Mas por que Ele teve que deixar Nazaré? Por que não iniciou ali Seu ministério? O desenrolar de vários episódios de rejeição por parte de seus familiares dá-nos a entender que, por alguma razão, (talvez a morte de José), Sua situação em Nazaré, que já era “complicada”, tornou-se insustentável. Noutras palavras, o texto abre a possibilidade para o fato de que Jesus fora, cir­cunstancialmente ou diretamente, “expulso de casa”.


Agora, imagine a infância de Jesus: um Deus onisciente tendo que “aprender”. Isso mesmo! Jesus teve que aprender a respeito de Si mesmo e estudar as profecias. Ele precisou “começar do zero”, teve que progredir, crer que não estava enganado... E se isso já é bastante difícil para alguém esteja bastante avançado, imagine para aquele que nunca viveu nada menos que a perfeição absoluta!

Para piorar essa situação, não temos indicativo de qualquer manifestação sobrenatural da parte do Pai durante a infância e a juventude de Cristo. À exceção das aparições angélicas referentes ao Seu nascimento, nada havia além da fé e do testemunho escriturístico que confirmasse, para além de qualquer dúvida, que Ele seria, de fato, o Filho de Deus. Neste aspecto é possível dizer que o texto de Lucas 2:40, alusivo ao desenvolvimento progressivo de Cristo, ocorreu não em meio a um contexto de paz e tranqüilidade, mas em meio ao escárnio, questionamentos, privações e todos os tipos de elementos que normalmente levariam alguém, no mínimo, a duvidar do ­cuidado paternal de Deus. Neste aspecto, Sua vida nos ensina que a maior prova de fé dada por Cristo não foi aquela efetivada ao ­curar um leproso, ao andar sobre as águas ou ressuscitar um defunto, mas, sim, em continuar crendo no amor do Pai quando tudo em redor parecia dizer-Lhe que esse amor não existia.

II – Cristo como alguém que ora


O deserto sempre representou um lugar especialmente religioso para a mentalidade do Oriente Médio. Por ser um lugar desolado e de muitas privações, é ali que a luta com o eu se torna mais bem simbolizada. No deserto, todos os perdidos são iguais, o sol não aquece menos sobre uns que sobre os outros. A carência de sombra é geral, não há “abrigados e desabrigados”, todos dependem de tudo, e, na maioria das situações de resgate, só um milagre pode salvar um andarilho.


­Curioso é notar que uma das palavras para deserto em hebraico é Mi-davar, que literalmente significa algo como “com a palavra” ou “da palavra”. Perguntei, certa vez, a um rabino sobre a razão desse termo e ele me surpreendeu com a resposta: “o deserto é o único lugar solitário, desolado e silencioso o bastante para que você aprenda a viver da Palavra de Deus e tenha um encontro real com a Palavra de Deus”. Já dormi algumas vezes em desertos pelo Oriente Médio e imaginei como seria estar ali perdido sem a equipe e os equipamentos que estavam comigo. Seria horrível! Só Deus poderia tiraria alguém dali.

Essa imagem me fez entender por que Deus, sempre que tinha uma grande missão para uma pessoa, a enviava primeiramente ao deserto para se preparar. Assim foi com Jacó, Moisés, Elias, Paulo, a Igreja de Apocalipse 12 e, neste caso, Jesus. Também na minha vida percebi que todas as vezes que me vejo atravessando um deserto (não necessariamente literal, mas emocional ou espiritual) posso me acalmar, pois Deus está me preparando para algo muito importante. Nesse caso é só dar-Lhe a mão e Ele caminhará comigo pelas dunas e o chão seco.


Mas lembramos que as lições de segunda e terça-feira enfocam a comunhão com Deus e a importância da oração. Você já percebeu o que as entrelinhas do texto nos ensinam? Veja: muitos pensam que jejum e oração formam a receita infalível para conseguir os favores de Deus. Há pregadores televisivos que falam até em determinar a benção, “cobrar” aquilo que Deus prometeu. Mas não parece ter sido assim com Jesus, pois, se há algo de verdadeiro no adágio que diz “quanto mais oro, mais assombração me aparece”, esse algo foi em relação ao Filho de Deus. Ele não fora ao deserto para desafiar o diabo ou querer aparecer. Foi ao deserto a fim de Se preparar e, apesar de estar em plena comunhão com o Pai, quem foi primeiro ao Seu encontro não foi outro senão o maligno em pessoa! Já pensou o que isso significa? Afinal, a oração não tem poder para expulsar o inimigo? Então, por que ele conseguiu se aproximar de Jesus? (Note que na intensa agonia do Getsêmani, o fato se repetiu!) Seria porque Jesus tivesse orado com menos poder no início? Pois somente após a terceira tentação Ele conseguiu expulsar o inimigo e, mesmo assim, apenas por pouco tempo... Afinal, o Diabo O deixou, mas não definitivamente. O relato bíblico revela que ele O deixou apenas até o “momento oportuno” (Lc 4:13).


E tem mais: Jesus passou a noite toda orando ao Pai para que abençoasse a escolha dos Seus discípulos (Lc 6:12). Mas isso não impediu a decepção de receber no meio deles um que Lhe haveria de trair. Isso é bem pior que escolher pessoas erradas para o­cupar cargos importantes na igreja.

O que aprendemos com isso? Que não vale a pena orar? De maneira nenhuma! Aprendemos que a oração é essencial à vida do crente como foi na vida do Filho de Deus. Mas, longe de ser uma forma de manipulação do sagrado, orar é aceitar a vontade do Pai crendo que, independentemente do que nos acontecer, Ele não nos trairá. Ainda que não tenhamos explicações, ou enfrentemos desapontamentos, teremos sempre a certeza de que Ele está conosco.

A vida de oração de Jesus me põe a orar submisso e não como um soberano que, agindo como se Deus fosse meu mordomo, resolvesse dar ordens ao Divino, ameaçando despedi-Lo, caso não atendesse aos meus requerimentos. Jesus era Deus no sentido máximo da expressão, mas, na forma de homem, agiu como homem e teve o bom-senso de deixar as decisões últimas nas mãos de Seu Pai celestial.

Como bem acentuou a lição, é claro que Jesus é, em essência, inigualável, mas não devemos com isso tornar Sua prática uma utopia. Seu exemplo de vida e oração deve ser um alvo constantemente perseguido.

III – Cristo como alguém que tem prioridades


Nos tópicos anteriores vimos que Jesus, longe de ser uma pessoa ociosa, era bastante o­cupado, mas não a ponto de negligenciar a oração em Sua vida. De igual modo, compreendemos que a oração é importante na vida de todos nós. Mas se a oração é nossa chance de dizer algo a Deus, devemos também permitir que Deus diga algo a nós. Muitos cristãos até oram com freqüência, mas, depois do “amém”, desligam a sintonia com Deus e nem dão chance para que Ele lhes diga algo. Isso não pode ser chamado de “diálogo” e sim “monólogo” com Deus.

Tão importante quanto falar com Deus é ouvir a voz dEle falando ao nosso coração. Para isso, existe o exercício da meditação. O escritor M.L. Andreasen escreveu certa vez que “a meditação é um elemento vital da oração. Poderia ser dito que é sua melhor parte. No entanto, é por demais negligenciada. Apresentamo-nos diante de Deus, fazemos-Lhe nossas petições, e partimos... Não haverá algo melhor?”

Sim! Certamente que há e Deus não deve Se sentir alegre em ser excluído de um diálogo que, em teoria, deveria ser entre nós e Ele.

Quando praticada de maneira correta, a meditação faz bem para o corpo e para a vida espiritual. Aliás, ela é tão antiga quanto a humanidade, e os autores da Bíblia a conheciam muito bem. Gênesis 24:63 registra que Isaque saiu para “meditar no campo, ao cair da tarde”. O poeta e rei Davi meditava em Deus à noite (Sl 63:6). Como vimos, Jesus passava noites orando. E Paulo diz que devemos pensar (meditar) em coisas positivas (Fp 4:8).Sem dúvida, a redescoberta da meditação é uma boa notícia. Até porque a meditação oferece vários benefícios. Mas ­cuidado para não confundir a legítima meditação bíblica com outros tipos populares que chegam a ser muito perigosos para o cristão. As meditações do tipo místico e esotérico podem até parecer inofensivas e boas, mas não elevam a mente para os ideais da Palavra de Deus. Porém, um momento de quietude com Deus é essencial para uma vida cristã saudável.

Mas como conseguir isso em meio a tantas tribulações, problemas e falta de tempo? É aqui que entram as lições de quarta, quinta e sexta-feira. Tudo depende de nossa lista de prioridades! Devemos entender que muitas vezes (note que não em todas as vezes) o pecado não está no que fazemos mas em que ordem o fazemos. Exemplo: não há mal nenhum em jogar bola, mas se o faço “no momento” ou “no lugar” do ­culto, o esporte inofensivo torna-se uma armadilha de Satanás contra mim. O exemplo pode ter sido óbvio, mas saiba que, sutilmente, é assim que Satanás está agindo com muitos de nós, nos tornando o­cupados demais com coisas importantes a ponto de não termos tempo para coisas essenciais.


Para Cristo, a prioridade era “fazer a vontade daquele que [O] enviou” (Cf. Jo 4:32-34). Por isso, sempre havia tempo e lugar para as demais coisas. Era um homem o­cupado, porém sadio e sensível o bastante para perceber uma mulher rejeitada socialmente apanhando água no poço de Jacó ou um cego de nascença com quem ninguém se importava. Muitos de nós estamos tão o­cupados que talvez não percebamos as mulheres samaritanas nem os cegos que estão ao nosso redor.

Mas esse episódio específico da mulher samaritana ainda nos diz duas coisas: Jesus não Se aproximou dela como um super-herói. Ele admitiu que precisava beber algo a fim de poderem conversar mais tranqüilamente e não hesitou em pedir-lhe água (pedido que, aliás, foi proposital para o início do diálogo). Muitos de nós talvez nem pedissem de beber àquela mulher (por preconceito ou por medo de se mostrarem humanos). Iriam direto ao ponto doutrinário, dando-lhe um estudo sobre o sábado ou o santuário. Tais assuntos eram, de fato, importantes, mas – seguindo a cartilha de Jesus – deveriam vir na ordem certa. Nos aviões, a tripulação costuma ensinar aos passageiros que, em caso de despressurização, as máscaras de oxigênio cairão automaticamente e, para aqueles que tiverem uma criança ou idoso ao seu lado, o recomendado é colocarem primeiro a máscara em si mesmos e, somente depois no seu companheiro. Se for invertida a ordem da ação, o vizinho poderá, devido ao pânico, se debater e você rapidamente perderá sua oxigenação (pois ainda estaria sem a máscara), não podendo salvar nem ao outro, nem a si mesmo. Tenhamos a coragem de “pedir água” a quem estivermos oferecendo ajuda. Façamo-los sentirem-se importantes; façamos amizade com eles. Depois, sim, estaremos prontos para pregar-lhes a mensagem e eles, a reconhecer em nós o Espírito de Deus, assim como a mulher reconheceu em Cristo a presença da Divindade.


A segunda coisa que o episódio da mulher samaritana nos ensina é que ela, ao receber a mensagem, não ficou parada em atitude contemplativa, mas se tornou missionária! A vida de comunhão com Deus é conectada à missão. Uma não existe sem a outra, mas cada uma tem o seu devido lugar.

A experiência com Deus é bem ilustrada no caso de Enoque, descrito sucintamente como aquele que “andava com Deus”. Como acentua a Lição, o verbo que aqui aparece como andar é Halak que significa “andar junto de”, “conduzirem-se mutuamente”. É como se o texto dissesse: “Enoque e Deus se andaram”. Por mais estranho que soe em nosso idioma, é assim que expressa o sentido íntimo desta caminhada. Este sentido nos traz a idéia de proximidade, comunhão. Enoque desfrutava de uma comunhão íntima com o Senhor. Caminhava junto dEle. Note que o fato de Enoque “ter andado com Deus” é relatado duas vezes nesta declaração breve de Gênesis.

Mas em que cir­cunstância Enoque teve que exercer este “caminhar”? Na paz e na tranqüilidade? Ora, se lembrarmos que ele viveu durante o auge da crise pré-diluviana e que em breve ocorreria o dilúvio sobre a Terra, e entendermos que Judas 12-16 fala tanto dos hereges dos tempos apostólicos quanto dos ímpios do tempo de Enoque, entendemos que seu contexto não favorecia em nada a piedade cristã. Aliás, a palavra ímpio, que ocorre duas vezes em Judas 15, vem do termo grego asebes e é usada para descrever uma pessoa descrente, perversa, destituída do temor de Deus. Esta era a situação dos homens no tempo do patriarca. Viviam em extrema perversidade, agredindo o servo de Deus com “palavras insolentes”. Isto equivale a dizer que proferiam contra Enoque e seu Deus palavras ofensivas, provocativas que intencionavam ser um desincentivo à sua fé.


Por isso, aprendemos que nossa caminhada com Deus, nossa comunhão com o Pai e Sua Palavra nem sempre será com “o auxílio de...”, mas “a despeito de....”. Noutras palavras, devemos ter e exercer uma fé que tenha a coragem de fazer um ­culto de ação de graças, mesmo quando não houver nenhuma bênção aparente para ser contada; fé que nos motive a orar a Deus, calmamente, mesmo quando o mundo cair ao redor de nós e, finalmente, fé que promova em nós a convicção de que, ­custe o que ­custar, o Senhor está conosco, assim como esteve com Cristo, com Enoque e com todos aqueles que sinceramente buscam Sua face.

Estudos da Escola Sabatina
Subsídios para a lição da Escola Sabatina

Rodrigo P. Silva
O Dr. Rodrigo P. Silva é professor de Teologia do SALTUnasp Campus II.


A paz de Cristo.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

OS ERROS DE JOSUÉ

Ah, SENHOR! Que direi? Pois Israel virou as costas diante dos inimigos! Ouvindo isto, os cananeus, e todos os moradores da terra, nos cercarão e desarraigarão o nosso nome da terra; e então que farás ao teu grande nome? Então disse o SENHOR a Josué: Levanta-te; por que estás prostrado assim sobre o teu rosto? Israel pecou, e transgrediram a minha aliança que lhes tinha ordenado, e tomaram do anátema, e furtaram, e mentiram, e debaixo da sua bagagem o puseram. Por isso os filhos de Israel não puderam subsistir perante os seus inimigos; viraram as costas diante dos seus inimigos; porquanto estão amaldiçoados; não serei mais convosco, se não desarraigardes o anátema do meio de vós. Levanta-te, santifica o povo, e dize: Santificai-vos para amanhã, porque assim diz o SENHOR Deus de Israel: Anátema há no meio de ti, Israel; diante dos teus inimigos não poderás suster-te, até que tireis o anátema do meio de vós. Amanhã, pois, vos chegareis, segundo as vossas tribos; e será que a tribo que o S

BENÇÃO PARA O FILHO PRIMOGÊNITO

Filho meu, O SENHOR te abençoe com entendimento. O SENHOR te faça consciente para a vida e que em teus dias as dores e os sofrimentos sejam diminuídos. Que tu aprendas a trabalhar e a ganhar teu sustento com tuas próprias mãos. Que o SENHOR te dê paz em tua casa e saibas amar teus pais e recompensá-los na sua velhice, honrando-os com boas palavras. Que tu aprendas a lei e o direito de teu povo para que possas ser instruído no que for bom e reto entre àqueles onde vive. Que juntes o suficiente para teu sustento e o sustento de tua casa e não tomes mulher sem antes saber como mantê-la feliz ao teu lado. Aprendas primeiro a trabalhar para que venhas a ter onde morar e a multiplicar teu conhecimento e tua inteligência a fim de conseguires o que é suficiente. Que o SENHOR te abençoe com àquela que teus olhos amarem e que ela retribua a teus sentimentos. Que tu reconheças que isto vem de Deus e saiba adorá-Lo antes de votares tolamente tua vida ao lado de

ATITUDES DA MULHER IMPRUDENTE

Qual ave que vagueia longe do seu ninho, tal é o homem que anda vagueando longe do seu lar. Provérbios 27:8 (RA) O gotejar contínuo no dia de grande chuva e a mulher rixosa são semelhantes; contê-la seria conter o vento, seria pegar o óleo com a mão. Provérbios 27:15 (RA) Proteção. Um homem constrói uma casa para se abrigar e se proteger. Um homem põe um telhado acima de sua cabeça para evitar a ação da chuva. Ele se abriga sob o telhado de sua casa esperando encontrar proteção da tempestade . Ao invés disto o homem descobre que o telhado gotejante não protege da chuva forte. De modo semelhante um homem toma para si uma esposa na expectativa de encontrar o BEM . Mas a mulher na qual ele espera encontrar proteção da inclemência do mundo o ataca severamente em casa.  Tanto a mulher quanto o telhado tornam a situação do homem em  seu lar insuportável.  Como uma ave que foge de seu ninho, esse homem deixa o seu  lar para busc