Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens,
Jesus Cristo homem. 1 Timóteo 2:5
Quando imaginamos a enorme diferença entre Deus e nós, é espantoso pensar que Deus tenha nos procurado e condescendido em tomar nossa natureza. Mas, depois de ter feito isso, a maioria de nós teria ficado contente em que Ele abandonasse Sua afinidade conosco e retornasse completamente ao que era antes. Porém – e isso nos surpreende absolutamente – aprendemos que Jesus vai permanecer para sempre em solidariedade conosco retendo nossa natureza!
Quais as implicações da eterna solidariedade de Jesus para conosco?
Além do texto de 1 Timóteo 2:5, podem ser citados:
E falando eles destas coisas, o mesmo Jesus se apresentou no meio deles, e disse-lhes: Paz seja convosco. E eles, espantados e atemorizados, pensavam que viam algum espírito. E ele lhes disse: Por que estais perturbados, e por que sobem tais pensamentos aos vossos corações? Vede as minhas mãos e os meus pés, que sou eu mesmo; apalpai-me e vede, pois um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho. E, dizendo isto, mostrou-lhes as mãos e os pés. E, não o crendo eles ainda por causa da alegria, e estando maravilhados, disse-lhes: Tendes aqui alguma coisa que comer? Então eles apresentaram-lhe parte de um peixe assado, e um favo de mel; O que ele tomou, e comeu diante deles. Lucas 24:36-43
E, estando com os olhos fitos no céu, enquanto ele subia, eis que junto deles se puseram dois homens vestidos de branco. Os quais lhes disseram: Homens galileus, por que estais olhando para o céu? Esse Jesus, que dentre vós foi recebido em cima no céu, há de vir assim como para o céu o vistes ir. Atos 1:10-11
Porquanto tem determinado um dia em que com justiça há de julgar o mundo, por meio do homem que destinou; e disso deu certeza a todos, ressuscitando-o dentre os mortos. Atos 10:31
[ Jesus se ligou aos seres humanos de modo completo e universal. Ele permance humano para sempre. Conhece nossas experiências, andou como nós andamos por este mundo, foi provado e sentiu as mesmas coisas que nós sentimos. Nosso advogado sabe melhor do que ninguém aquilo que passamos, o que vivenciamos e pode nos defender de modo completo diante do Pai. ]
"Pela Sua vida e morte, Cristo operou ainda mais do que a restauração da ruína produzida pelo pecado. Era intuito de Satanás causar entre o homem e Deus uma eterna separação; em Cristo, porém, chegamos a ficar em mais íntima união com Ele do que se nunca houvéssemos pecado. Ao tomar nossa natureza, o Salvador ligou-Se à humanidade por um laço que jamais se partirá. Ele nos estará ligado por toda a eternidade. ‘Deus amou o mundo...’ Não O deu somente para levar os nossos pecados e morrer em sacrifício por nós; deu-O à raça caída. Para nos assegurar Seu imutável conselho de paz, Deus deu Seu Filho unigênito a fim de que Se tornasse membro da família humana, retendo para sempre Sua natureza humana. ... Deus adotou a natureza humana na pessoa de Seu Filho, levando-a ao mais alto Céu. É o ‘Filho do homem’, que partilha do trono do Universo" (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 25).
"Cristo ascendeu ao Céu, levando uma humanidade santificada. Ele levou consigo essa humanidade às cortes eternas e, ao longo das eras da eternidade, Ele a levará, como aquele que redimiu cada ser humano para a cidade de Deus" (Ellen G. White, SDA Bible Commentary, v. 6, p. 1.054).
Por que isso era necessário?
Por que Deus, o Filho, tomou sobre Si a carne humana e a retém como um vínculo eterno com a humanidade?
Duas razões significativas podem ser notadas:
Para revelar Deus (Mt 11:27; Jo 1:14). Sem Cristo, nossos conceitos sobre Deus seriam incompletos ou falsos. Os gregos concebiam Deus como pura mente, sabedoria ou beleza. Algumas religiões orientais O consideram a força imóvel e inalterável que brinca de esconde-esconde nos apuros da humanidade e, então, Se retira para alguma autocontemplação misteriosa. Algumas tribos consideram Deus como a força sexual. Os humanistas interpretam Deus como os imperativos morais e de justiça social. Contra essas noções, Cristo veio proclamando que “Deus é amor” (1Jo 4:8) e que é nosso Pai (Mt 6:9). “Cristo veio para revelar Deus ao mundo como um Deus de amor, pleno de misericórdia, ternura e compaixão” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 5, p. 738).
Para lidar com o problema do pecado (Gn 3:15; Is 53:4-6; Jo 3:16; Rm 5:6-11). O principal objetivo da encarnação de Jesus foi o de salvar “o Seu povo dos pecados deles” (Mt 1:21, NVI; cf. 1Jo 4:9). Conseqüentemente, o Filho de Deus veio a Belém na forma de um bebê impotente e Se permitiu ser o Homem da cruz. Então, o apóstolo diz, Deus “nos amou e enviou o Seu Filho como propiciação pelos nossos pecados” (1Jo 4:10). Sem Sua divindade, Cristo não poderia ser qualificado para ser nosso Salvador; sem Sua humanidade, Ele não poderia ter tomado a cruz em nosso lugar. É o homem de Deus, Jesus o Cristo, que nos salva do pecado e encerra o grande conflito vencendo o pecado, a morte e Satanás (Ap 11:15-18).
Note as implicações da humanidade de Cristo para nossa fé e para a vida cristã.
A paz de Cristo.
Reflexão:
1. Por que foi necessário que Cristo Se tornasse humano para ser nosso Salvador? Cristo poderia ser nosso Salvador sem ser divino ou ser humano? Explique.
2. : “Ao tomar a nossa natureza, o Salvador ligou-Se à humanidade por um laço que jamais se partirá. Ele nos estará ligado por toda a eternidade” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, pág. 25). O que esta passagem significa para você?
3. “Percebo que existe perigo em nos aproximarmos de assuntos referentes à humanidade do Filho do Deus infinito” (Comentários de Ellen G. White, SDA Bible Commentary, v. 5, p. 1.129). Quais são alguns desses perigos, e como devemos lidar com eles?
4. Cristo era tanto Deus como homem. E foi tentado “à nossa semelhança” (Hb 4:15). A natureza de Cristo Lhe deu alguma vantagem sobre nós para enfrentar o pecado? Como as tentações de Jesus foram semelhantes e como foram diferentes das nossas?
Estudos da Escola Sabatina 2008
A realidade da divindade de Cristo
http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/licoes/adultos/2008/frlic322008.html
Jesus Cristo homem. 1 Timóteo 2:5
Quando imaginamos a enorme diferença entre Deus e nós, é espantoso pensar que Deus tenha nos procurado e condescendido em tomar nossa natureza. Mas, depois de ter feito isso, a maioria de nós teria ficado contente em que Ele abandonasse Sua afinidade conosco e retornasse completamente ao que era antes. Porém – e isso nos surpreende absolutamente – aprendemos que Jesus vai permanecer para sempre em solidariedade conosco retendo nossa natureza!
Quais as implicações da eterna solidariedade de Jesus para conosco?
Além do texto de 1 Timóteo 2:5, podem ser citados:
E falando eles destas coisas, o mesmo Jesus se apresentou no meio deles, e disse-lhes: Paz seja convosco. E eles, espantados e atemorizados, pensavam que viam algum espírito. E ele lhes disse: Por que estais perturbados, e por que sobem tais pensamentos aos vossos corações? Vede as minhas mãos e os meus pés, que sou eu mesmo; apalpai-me e vede, pois um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho. E, dizendo isto, mostrou-lhes as mãos e os pés. E, não o crendo eles ainda por causa da alegria, e estando maravilhados, disse-lhes: Tendes aqui alguma coisa que comer? Então eles apresentaram-lhe parte de um peixe assado, e um favo de mel; O que ele tomou, e comeu diante deles. Lucas 24:36-43
E, estando com os olhos fitos no céu, enquanto ele subia, eis que junto deles se puseram dois homens vestidos de branco. Os quais lhes disseram: Homens galileus, por que estais olhando para o céu? Esse Jesus, que dentre vós foi recebido em cima no céu, há de vir assim como para o céu o vistes ir. Atos 1:10-11
Porquanto tem determinado um dia em que com justiça há de julgar o mundo, por meio do homem que destinou; e disso deu certeza a todos, ressuscitando-o dentre os mortos. Atos 10:31
[ Jesus se ligou aos seres humanos de modo completo e universal. Ele permance humano para sempre. Conhece nossas experiências, andou como nós andamos por este mundo, foi provado e sentiu as mesmas coisas que nós sentimos. Nosso advogado sabe melhor do que ninguém aquilo que passamos, o que vivenciamos e pode nos defender de modo completo diante do Pai. ]
"Pela Sua vida e morte, Cristo operou ainda mais do que a restauração da ruína produzida pelo pecado. Era intuito de Satanás causar entre o homem e Deus uma eterna separação; em Cristo, porém, chegamos a ficar em mais íntima união com Ele do que se nunca houvéssemos pecado. Ao tomar nossa natureza, o Salvador ligou-Se à humanidade por um laço que jamais se partirá. Ele nos estará ligado por toda a eternidade. ‘Deus amou o mundo...’ Não O deu somente para levar os nossos pecados e morrer em sacrifício por nós; deu-O à raça caída. Para nos assegurar Seu imutável conselho de paz, Deus deu Seu Filho unigênito a fim de que Se tornasse membro da família humana, retendo para sempre Sua natureza humana. ... Deus adotou a natureza humana na pessoa de Seu Filho, levando-a ao mais alto Céu. É o ‘Filho do homem’, que partilha do trono do Universo" (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 25).
"Cristo ascendeu ao Céu, levando uma humanidade santificada. Ele levou consigo essa humanidade às cortes eternas e, ao longo das eras da eternidade, Ele a levará, como aquele que redimiu cada ser humano para a cidade de Deus" (Ellen G. White, SDA Bible Commentary, v. 6, p. 1.054).
Por que isso era necessário?
Por que Deus, o Filho, tomou sobre Si a carne humana e a retém como um vínculo eterno com a humanidade?
Duas razões significativas podem ser notadas:
Para revelar Deus (Mt 11:27; Jo 1:14). Sem Cristo, nossos conceitos sobre Deus seriam incompletos ou falsos. Os gregos concebiam Deus como pura mente, sabedoria ou beleza. Algumas religiões orientais O consideram a força imóvel e inalterável que brinca de esconde-esconde nos apuros da humanidade e, então, Se retira para alguma autocontemplação misteriosa. Algumas tribos consideram Deus como a força sexual. Os humanistas interpretam Deus como os imperativos morais e de justiça social. Contra essas noções, Cristo veio proclamando que “Deus é amor” (1Jo 4:8) e que é nosso Pai (Mt 6:9). “Cristo veio para revelar Deus ao mundo como um Deus de amor, pleno de misericórdia, ternura e compaixão” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 5, p. 738).
Para lidar com o problema do pecado (Gn 3:15; Is 53:4-6; Jo 3:16; Rm 5:6-11). O principal objetivo da encarnação de Jesus foi o de salvar “o Seu povo dos pecados deles” (Mt 1:21, NVI; cf. 1Jo 4:9). Conseqüentemente, o Filho de Deus veio a Belém na forma de um bebê impotente e Se permitiu ser o Homem da cruz. Então, o apóstolo diz, Deus “nos amou e enviou o Seu Filho como propiciação pelos nossos pecados” (1Jo 4:10). Sem Sua divindade, Cristo não poderia ser qualificado para ser nosso Salvador; sem Sua humanidade, Ele não poderia ter tomado a cruz em nosso lugar. É o homem de Deus, Jesus o Cristo, que nos salva do pecado e encerra o grande conflito vencendo o pecado, a morte e Satanás (Ap 11:15-18).
Note as implicações da humanidade de Cristo para nossa fé e para a vida cristã.
A paz de Cristo.
Reflexão:
1. Por que foi necessário que Cristo Se tornasse humano para ser nosso Salvador? Cristo poderia ser nosso Salvador sem ser divino ou ser humano? Explique.
2. : “Ao tomar a nossa natureza, o Salvador ligou-Se à humanidade por um laço que jamais se partirá. Ele nos estará ligado por toda a eternidade” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, pág. 25). O que esta passagem significa para você?
3. “Percebo que existe perigo em nos aproximarmos de assuntos referentes à humanidade do Filho do Deus infinito” (Comentários de Ellen G. White, SDA Bible Commentary, v. 5, p. 1.129). Quais são alguns desses perigos, e como devemos lidar com eles?
4. Cristo era tanto Deus como homem. E foi tentado “à nossa semelhança” (Hb 4:15). A natureza de Cristo Lhe deu alguma vantagem sobre nós para enfrentar o pecado? Como as tentações de Jesus foram semelhantes e como foram diferentes das nossas?
Estudos da Escola Sabatina 2008
A realidade da divindade de Cristo
http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/licoes/adultos/2008/frlic322008.html
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