Filho meu, se os pecadores procuram te atrair com agrados, não aceites.
Se disserem: Vem conosco a tocaias de sangue; embosquemos o
inocente sem motivo;
Traguemo-los vivos, como a sepultura; e inteiros, como os
que descem à cova;
Acharemos toda sorte de bens preciosos; encheremos as
nossas casas de despojos;
Lança a tua sorte conosco; teremos todos uma só bolsa!
Filho meu, não te ponhas a caminho com eles; desvia o teu
pé das suas veredas;
Porque os seus pés correm para o mal, e se apressam a derramar sangue.
Na verdade é inútil estender-se a rede ante os olhos de
qualquer ave.
No entanto estes armam ciladas contra o seu próprio sangue;
e espreitam suas próprias vidas. São assim as veredas de todo
aquele que usa de cobiça: ela põe a
perder a alma dos que a possuem. Provérbios 1:10-19
Na sexta-feira passada, 26/09/2008, uma das minhas obturações caiu.
No sábado não pude ir até minha dentista.
E o inchaço do dente inflamado fez minha boca crescer e doer de modo horrível durante todo o dia. No final da tarde de sábado, finalmente, consegui comprar um anti-inflamatório.
E passei todo o domingo com a boca inchada e dolorida. A sensação de dormência era horrível. E ainda passei assim todo o dia de segunda-feira... Trabalhando, indo até a igreja ajudando na construção da Vila Natal deste ano, participando de dois aniversários.
Quem me via não fazia qualquer noção da ferida e da dor interna que andara sentindo.
Desse mesmo modo são as feridas que se formaram na
cidade de Manaus neste fim de semana.
Bem poucos deixaram de ver os excessos causados pela Parada Gay do último domingo.
Valores socias deveriam ser nos tempos de hoje levados mais à sério dentro de nosso país.
O povo corre atrás de eventos assim e permite que todos os excessos venham a público nas ruas de nossa cidade.
A prostituição dos tempos atuais é a responsável pelas inúmeros abortos cometidos nos últimos trinta anos. O aumento da indústria pornográfica, do consumo de seus produtos, tornou uma camada de nossa sociedade desumana, com um mau caráter evidente e cheia de palavras ignorantes e torpes. Torpe tem tudo a ver com palavrão.
Dia desses fui buscar uma encomenda de salgados para minha esposa, próximo de casa. Enquanto esperava o cento de salgados chegar, a casa ao lado de onde estava emitia o som de um forró escrachado, uma daquelas cantigas sujas, cheias de palavrões e termos pejorativos dúbios com segundas intenções, que incitam a mente e os sentimentos de carne dos seres humanos a pensamentos pecaminosos. A música tocava alta.
Mas o que me deixou alarmado era a pequena voz que cantarolava as palavras difíceis de pronunciar da canção mundana e suja.
A voz de uma criança de seis a sete anos se escutava bem alto, em gritos estridentes, repetindo cada refrão e frase da música que retinia no aparelho de som.
Como protegemos nossos filhos das influências negativas daquilo que apreciamos do mundo?
Como podemos realmente evitar que nossos filhos vejam que gostamos da baixaria, gostamos de sexo, gostamos dos excessos?
Domingo, em meio a tanta dor, nós lotamos nossa igreja.
Promovemos um acampamento de jovens de última hora.
Como Jó, tentamos pedir aos céus que nos proteja dos excessos de nosso povo sem-vergonha, sem juízo, sem caráter. Que somente se lembra de Deus quando está doente, quando a coisa aperta, quando quer alguma coisa.
O nosso mau-caráter faz das nossas crianças pessoas maliciosas, más, desapegadas ao amor e mais voltadas a satisfazer seus desejos mundanos.
Nossos filhos aprendem a ser assim conosco em casa.
Aprendem a odiar o próximo, a pegar o dinheiro que tem e não gastar com coisas sadias, mas a satisfazer seus desejos.
O que realmente temos ensinado a nossos filhos??
A paz de Cristo.
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