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PESSOAS COMO PEDRO

Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra
edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão
contra ela. Mateus 16:18


O líder do grupo de casais do qual faço parte, irmão José, há dois anos recebeu a incumbência de tocar adiante este grupo. Naquela época, ele estava temeroso e não se julgava preparado espiritualmente para esta tarefa.

Passados dois anos, o grupo de casais se firmou na igreja às quartas-feiras. Haviam dias de somente comparecem duas ou três pessoas. Atualmente, há uma boa média de quase dez pessoas a cada semana, que aumenta no final e no início de cada mês.

Podemos encontrar ao longo de nossa vidas inúmeros Pedros.

Jesus provou que amava a Simão. O amava tanto que deu à ele o nome de Pedro.

Repasse as idéias católicas romanas e protestantes sobre o significado deste texto.

A pedra a que Jesus se referia aqui era o próprio Jesus Cristo. É importante entender o significado deste texto. Quem é “Pedro,” quem é o “construtor”, o que é a “pedra”, o que é a “igreja”, e o que são as “portas do inferno”?

Não importa quão privilegiado fosse Pedro, não importam os seus dons, não importa o valor de seu papel, a igreja de Deus nunca foi construída sobre um ser humano pecador (Deut. 32:4; Sl 18:2, 31; Sl 95:1; 1Co 10:4; Ef 2:20; 1Pe 2:6).

O próprio Jesus é a Pedra, o fundamento sobre o qual descansa Sua Igreja.

Todos nós, inclusive Pedro, qualquer que seja nosso papel e nossa posição, estamos seguros desde que descansemos sobre esse fundamento, essa Pedra, e podemos fazer isso só à medida em que nos rendemos em fé e obediência (veja Mt 7:24) às palavras e ao comando de nosso Senhor. Certo, o Senhor conhecia o futuro de Pedro e sabia o que ele se tornaria, mas certamente não iria fazer de um ser humano pecador, caído, a pedra fundamental de Sua igreja.

O Senhor só pode usar pessoas “perfeitas” – ou existe lugar para gente como você e eu?

Esta parte da história de Pedro fundamenta sua condição humana para mostrar que Deus pode usar quase qualquer pessoa. Pedro amaldiçoou, negou a Cristo e até recorreu à violência, mas avançou com “as chaves do reino” e se tornou testemunha poderosa da verdade de Deus e do Filho de Deus, Jesus, o Messias, ou Cristo.

Pedro era pescador, não instruído no nível mais elevado das Escrituras, certamente alguém que não se havia assentado aos pés dos antigos rabinos.
Mas, apesar de sua origem e comportamento “rude”, às vezes “cru”, a graça de Deus o transformou em um evangelista por excelência.

Nossa lição assinala corretamente a controvérsia a respeito das palavras simples de Mateus. Jesus não poderia estar Se referindo a único um ser humano pecador como fundamento da igreja cristã.

Neste caso, por que teríamos necessidade de um Salvador perfeito? Ao invés disso, no exemplo de Pedro, Jesus estava tentando nos encorajar, mostrando que Deus pode tomar pessoas defeituosas e usá-las para grandes coisas, quando essas pessoas se rendem.

Pedro não foi sempre chamado assim. Ele era Simão, o filho de Jonas, um pescador rude. Jesus melhorou seu nome, chamando-o de “pedra”, simbolizando solidez e determinação.

Mesmo com um novo nome – na Terra, não “escrito lá na glória”, como dizia o antigo hino – Pedro nem sempre esteve à altura do título que lhe foi dado. Ele temeu afogar-se, temeu os líderes hostis, temeu a multidão e temeu os romanos – os últimos três com boa razão.

Mas Jesus viu algo além da realidade presente para tornar o futuro de Pedro uma previsão divina. Depois da ressurreição, depois que Jesus lhe apareceu e o perdoou e comissionou, Pedro se tornou um guerreiro poderoso, infatigável da fé, desta vez, tendo só a Palavra de Deus como espada!

O que podemos discernir nos que estão ao redor de nós, na família de Deus, que os faria candidatos a ajudar a espalhar o evangelho? Como podemos encorajar e ajudar essas pessoas a se desenvolverem no que podem ser para o Senhor?

O que Pedro aprendeu em suas tentativas de fazer as coisas com as próprias forças, como tirar os olhos de Jesus quando foi chamado para caminhar sobre a água? Que lição ele aprendeu sobre a necessidade de contar com o poder de Deus?

Quando foram formadas novas congregações em lugares próximos e distantes, em Samaria ou até Antioquia – qual foi a reação em Jerusalém? Eles enviaram pessoas mais experimentadas para ajudar as congregações a crescer. Hoje, esses chamados são feitos e respondidos em um nível mais local, mas por que esta é ainda uma boa idéia?

Com o progresso de Pedro em seu trabalho, algumas pessoas começaram a olhar para ele, e não para Jesus, como fonte de sua fé (At 5:15); Cornélio até quis adorar Pedro (At 10:25). Como você reagiria a quem quisesse creditar a você, e não a Deus, as boas coisas que vêem em seu ministério?

Em Atos 10:28-41, Pedro descreve como aprendeu a tratar como filhos de Deus, tanto quanto seus irmãos judeus, aqueles a quem ele considerava “imundos”. Como podemos aplicar na igreja essa idéia de tolerância, aceitação e entendimento? E em nossa vida diária?
Pedro ainda teve muitas coisas a aprender em sua caminhada com Deus. Contudo, um dia ele começou esta caminhada. Ele precisou se entregar com fé ao senhor Jesus.

Nós com toda certeza podemos fazer o mesmo.

A paz de Cristo.


Estudos da Escola Sabatina 2008 O apóstolo Pedro - II http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/licoes/adultos/2008/frlic932008.html



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