que te não esqueças daquelas coisas que teus olhos têm visto,
e se não apartem do teu coração todos os dias da tua vida,
e as farás saber aos teus filhos e aos filhos de teus filhos. Deuteronômio 4:9
Algumas vezes, os homens iniciam trabalhos dirigidos.
O objetivo destes trabalhos é ter um formato social e moral devidamente bem delineado e conduzido.
Empresas como a Disney se preocupam em promover um entretenimento sadio com aparência e conteúdo saudáveis para seu público, cuidando desde cedo da visão que suas obras e as pessoas que com ela trabalham mantenham o conteúdo de qualidade moral e social que a empresa deseja transmitir.
Também há grupos musicais formados com esse intuito. A área de entretenimento se divide em algumas empresas nestas duas vertentes - músicas e programas que tentam vender além do produto uma idéia social sadia, divertida e com uma certa pureza.
Quem nunca viu este trabalho no mundo? Quem não se lembra dos grupos Dominó ou
Menudo e de Hannah Montana da própria Disney?
Em alguns momentos estas empresas tentaram fazer com que as pessoas com as quais seus contratos foram fechados divulgassem suas idéias, espelhacem sua imagem e represetassem de algum modo os valores que a empresa deseja transmitir a seu público. Essa preocupação social e moral se estende também a vida de seus contratados que devem também espelhar a conduta e o comportamento necessários para continuar vendendo a marca.
Diferentemente de Madonna's e Michale Jackson's pelo mundo afora, em muitos momentos essas obras dão um bom resultado. Embora destinadas em grande número para uma fatia mais abastada de nossa classe social - que também inspira o consumo a produzir muitos itens - esse trabalho mais "sadio" encontra um eco bastante positivo na socidade moderna.
Mas como tudo o que o homem cria não pode ficar privado de suas decisões e conceitos mundanos, nem mesmo em casos como esse está-se à salvo do que as próprias pessoas escolhidas para essa obra podem fazer com o que de bom já formaram.
Vejam o exemplo de Britney Spears.
A moça representava uma idéia social "sadia", educadada, infantil até, mas inocente. O tempo e a vida da artista pareciam focados e consumidos em vender esta sua imagem. Até que, de uma hora para a outra, a moça deu um giro de cento e oitenta graus em sua própria carreira e começou a se retratar de um modo mais sujo, identificando-se em dados momentos com a própria Madonna.
Bebedeiras, drogas, baixaria, sexo... A mídia não encontra medidas para o quanto pode perverter e sujar a imagem de seus ícones mais famosos, e parece se agradar de criar patamares de pessoas acima da lei e da ordem.
A culpa disto seria então da própria artista? Que começou a indicar um caminho errado dentro de seus próprios critérios e sem uma direção ou rumo devidamente delineados??
Vende-se de tudo hoje diante dos homens.
Mas até algumas produtoras e grandes empresas cinematográficas parecem interessadas em fazer dos bons costumes, da boa imagem social e do bom comportamento um bom item para se ensinar, vender e divulgar.
A lembrança de Deus nos versos de Deuteronômio nos relembra que também devemos ter esse compromisso em nossas vidas e obras.
Se algumas empresas conseguem vender idéias sadias de beleza, pureza e infantilidade,os cristãos também deveriam se empenhar em divulgar as idéias cristãs sadias, naturalmente mais aceitáveis do que os rostos bonitos e sadios que a mídia divulga.
Algumas empresas fazem isto de um modo inteligente.
Como cristãos, também temos a capacidade de um modo inteligente divulgar idéias, compor-tamentos e atitudes de um modo agradável a todos os seres humanos que possamos alcançar.
Lembremos dos caminhos pelos quais o Senhor nos têm feito caminho.
Vejamos seus milagres, sua maravilhosa mão a guiar as nossas vidas.
Deixemos que essa presença nos inspire, a cantar, agir e praticar suas obras.
Porventura, não teremos mais ganhos do que todos estes que fazem estas coisas por dinheiro, por fama e por status social?
A paz de Cristo.
Reflexão:
1) Pense nos ínúmeras jovens e adolescentes influenciados pelo trabalho da artista Britney Spears. O que idéias como "Quando crescer posso fazer o que eu quiser", "Ninguém tem nada a ver como minha vida e o que decido fazer com ela" podem gerar de confusão na mente de jovens e adolescentes que cresceram vivendo um tipo de comportamento, e alteraram seu modo de ser e agir influenciados pela atitudes da cantora? O quanto tais comportamentos causam de mal à sociedade mais do que o "bem" que poderiam fazer?
2) Trabalhos dirigidos forçam às pessoas a comportamentos. Todo ser humano forçado acaba querendo romper suas correntes. A vida de jovens e adolescentes forçada a assumir atitudes e ações desde a mais tenra idade é uma escolha ou uma imposição? Neste caso: devemos forçar nossas crianças a fazer um caminho da qual não se agradam, seja por dinheiro, por ser o certo ou por ser o mais errado? Até onde podemos ir sem forçar o livre-arbítrio que nossas crianças possuem??
3) Como lidar com a falsidade? Como podemos criar mecanismos para vencer a barreira que o mal de ser "forçado" cria em jovens e adolescentes que se sentem agredidos quando se vêem obrigados a adotar um tipo de comportamento??
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