E aconteceu que, completando-se os dias para a sua assunção, manifestou o firme propósito de ir a Jerusalém.
E mandou mensageiros adiante de si; e, indo eles, entraram numa aldeia de samaritanos, para lhe prepararem pousada,
Mas não o receberam, porque o seu aspecto era como de quem ia a Jerusalém.
E os seus discípulos, Tiago e João, vendo isto, disseram: Senhor, queres que digamos que desça fogo do céu e os consuma, como Elias também fez?
Voltando-se, porém, repreendeu-os, e disse: Vós não sabeis de que espírito sois.
Porque o Filho do homem não veio para destruir as almas dos homens, mas para salvá-las. E foram para outra aldeia. Lucas 9:51-56
O aluno deverá
Conhecer: Entender que o poder religioso não existe para ser objeto de abuso.
Sentir: Misericórdia para com os malfeitores sem concordar com suas convicções.
Fazer: Decidir abandonar a atitude crítica.
Esboço do aprendizado
I. Conhecer: Os Filhos do Trovão
A. Ao estilo de Elias, Tiago e João se ofereceram para fazer descer severa e generosamente fogo do céu sobre os samaritanos. Não é de surpreender que Jesus os tenha chamado de Filhos do Trovão. O que mais esse apelido pode indicar sobre o temperamento deles? O que esse fato sugere sobre a disposição de Jesus de trabalhar conosco, apesar de nossas falhas?
B. O que o oferecimento dos discípulos revela sobre sua atitude severa e crítica para com os pecadores?
II. Sentir: Misericórdia pelos malfeitores
A. Comente como o zelo mal dirigido, mesmo por uma boa causa, pode produzir mais dano que bem.
B. Como podemos mostrar misericórdia e graça para as pessoas sem apoiar suas convicções?
C. O discipulado não é apenas um chamado para algo novo mas para algo antigo. A Bíblia diz que Jesus nos chamou das trevas para Sua maravilhosa luz. Pensando nisso, como Jesus nos transforma de filhos do trovão em filhos de Deus?
III. Fazer: Bem-aventurados os misericordiosos
A. Os discípulos abusaram da história de Elias para justificar sua vingança. Como somos culpados de ignorar ou torcer teimosamente a Palavra de Deus?
B. Como devemos tratar os que nos ofendem? O que a resposta de Jesus a Tiago e João nos ensina?
Resumo: Nosso primeiro trabalho como discípulos é levar as pessoas à misericórdia de Jesus e deixar para Ele o julgamento das pessoas.
Motivação: Por que esta lição é importante para mim?
Ninguém vive livre de pressão. Todos precisamos enfrentar decisões e responsabilidades que nos oprimem. Estas situações parecem familiares a você?
Seu emprego é difícil, e você fica pensando se tem a força para mantê-lo.
Sua renda é limitada, e você se preocupa se seu emprego é seguro quanto ao futuro.Você está preocupado com seus filhos e pelas escolhas que eles fazem.Sua saúde não é tão boa quanto gostaria que fosse.
Parece que existe mais trabalho de cozinha e limpeza e mais contas a pagar do que seus recursos permitem.
Você enfrenta uma decisão que tem enormes conseqüências para a vida.
A pergunta não é se você sofre pressão ou não.
A pergunta é: Que tipo de discípulo você é quando está sentindo o peso da vida sobre os ombros.
I. O modelo do poder
Leia João 6:1-15. Este é mais um exemplo da contínua tentação do cristianismo com o poder. Jesus evitou acumular poder político (veja também Mt 4:8-11); a primeira igreja cristã não fez assim. Logo se formou uma hierarquia rica e poderosa, que ainda existe hoje em certas partes da cristandade. O poeta Tiago Russell Lowell advertiu: "A verdade está sempre no cadafalso, e o erro está sempre no trono." Onde quer que o cristianismo tenha se aliado com o poder político, seja no início da igreja, seja na Idade Média, ou em algum tipo de cristianismo hoje, sempre corre o risco de ultrapassar as barreiras da liberdade religiosa.
II. O modelo da cobiça
Leia João 12:5, 6. O comentário de Judas pode ser considerado uma observação prática e sábia em muitas situações da igreja. Não gostamos do tesoureiro que nos ajuda a gastar o dinheiro com sabedoria? Sem nenhum comentário adicional de João sobre os motivos de Judas, podemos pensar que a sugestão de Judas é boa. O que mais pode ter aborrecido Judas foi que ele não chegou a decidir para onde foi o dinheiro; Maria o "investiu" em Jesus sem pedir o conselho prático de Judas.
Pense nisto: Em uma igreja, como decidimos se o dinheiro é desperdiçado ou bem gasto?
III. O modelo do trovão
Leia Lucas 9:54.
Se houver qualquer justificação para a sugestão de vingança dos discípulos, ela pode ser achada na convicção de que Jesus era Elias ressuscitado (Mc 8:27-28), um profeta que durante seu ministério fez cair severamente fogo do céu sobre seus oponentes (2Rs 1:10-12). Este episódio ilustra por que devemos fazer distinção entre os métodos de Deus no Antigo e no Novo Testamento.
IV. O modelo de Pedro arrependido
Talvez você haja conhecido alguém como Pedro, que, em um momento, está completamente em chamas pelo Senhor, e perde o interesse no momento seguinte. Essas pessoas são movidas rápida e até violentamente por situações emocionais, mas seu interesse e apoio não têm estabilidade quando estão colocados sob pressão.
Pense nisto: A emoção freqüentemente é estimulada em nossos métodos de evangelismo e instrução religiosa. Existe o perigo de criarmos crentes que respondam à emoção, mas a quem falte confiabilidade? Como podemos criar nossos filhos para serem cristãos consistentes e estáveis?
A mensagem
A crucifixão fala conosco, não apenas sobre Deus mas também sobre a humanidade. E a mensagem não é agradável. Evidentemente, se não percebemos essa mensagem até agora, nunca iremos fazê-lo. O fato é que Jesus foi crucificado e rejeitado, não só pelo povo comum mas pelas formas mais elevadas de religião e poder juntas. A "nata" da nação havia trabalhado contra Ele. A lição deve ser clara. Posição, educação, poder, prestígio e até mesmo conhecimento não representam garantia de devoção, santidade ou ação correta. O que Deus considera a maior diferença é um coração contrito, submisso e aberto à guia do Senhor.
A paz de Cristo.
Estudos da Escola Sabatina - Primeiro Trimestre de 2008
Desvios do Discipulado
A Lição em Poucas Palavras... (http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/licoes/adultos/2008/frlic1012008.html)
Adendos para entendimento e aplicação
E mandou mensageiros adiante de si; e, indo eles, entraram numa aldeia de samaritanos, para lhe prepararem pousada,
Mas não o receberam, porque o seu aspecto era como de quem ia a Jerusalém.
E os seus discípulos, Tiago e João, vendo isto, disseram: Senhor, queres que digamos que desça fogo do céu e os consuma, como Elias também fez?
Voltando-se, porém, repreendeu-os, e disse: Vós não sabeis de que espírito sois.
Porque o Filho do homem não veio para destruir as almas dos homens, mas para salvá-las. E foram para outra aldeia. Lucas 9:51-56
O aluno deverá
Conhecer: Entender que o poder religioso não existe para ser objeto de abuso.
Sentir: Misericórdia para com os malfeitores sem concordar com suas convicções.
Fazer: Decidir abandonar a atitude crítica.
Esboço do aprendizado
I. Conhecer: Os Filhos do Trovão
A. Ao estilo de Elias, Tiago e João se ofereceram para fazer descer severa e generosamente fogo do céu sobre os samaritanos. Não é de surpreender que Jesus os tenha chamado de Filhos do Trovão. O que mais esse apelido pode indicar sobre o temperamento deles? O que esse fato sugere sobre a disposição de Jesus de trabalhar conosco, apesar de nossas falhas?
B. O que o oferecimento dos discípulos revela sobre sua atitude severa e crítica para com os pecadores?
II. Sentir: Misericórdia pelos malfeitores
A. Comente como o zelo mal dirigido, mesmo por uma boa causa, pode produzir mais dano que bem.
B. Como podemos mostrar misericórdia e graça para as pessoas sem apoiar suas convicções?
C. O discipulado não é apenas um chamado para algo novo mas para algo antigo. A Bíblia diz que Jesus nos chamou das trevas para Sua maravilhosa luz. Pensando nisso, como Jesus nos transforma de filhos do trovão em filhos de Deus?
III. Fazer: Bem-aventurados os misericordiosos
A. Os discípulos abusaram da história de Elias para justificar sua vingança. Como somos culpados de ignorar ou torcer teimosamente a Palavra de Deus?
B. Como devemos tratar os que nos ofendem? O que a resposta de Jesus a Tiago e João nos ensina?
Resumo: Nosso primeiro trabalho como discípulos é levar as pessoas à misericórdia de Jesus e deixar para Ele o julgamento das pessoas.
Motivação: Por que esta lição é importante para mim?
Ninguém vive livre de pressão. Todos precisamos enfrentar decisões e responsabilidades que nos oprimem. Estas situações parecem familiares a você?
Seu emprego é difícil, e você fica pensando se tem a força para mantê-lo.
Sua renda é limitada, e você se preocupa se seu emprego é seguro quanto ao futuro.Você está preocupado com seus filhos e pelas escolhas que eles fazem.Sua saúde não é tão boa quanto gostaria que fosse.
Parece que existe mais trabalho de cozinha e limpeza e mais contas a pagar do que seus recursos permitem.
Você enfrenta uma decisão que tem enormes conseqüências para a vida.
A pergunta não é se você sofre pressão ou não.
A pergunta é: Que tipo de discípulo você é quando está sentindo o peso da vida sobre os ombros.
Comentário bíblico
I. O modelo do poder
Leia João 6:1-15. Este é mais um exemplo da contínua tentação do cristianismo com o poder. Jesus evitou acumular poder político (veja também Mt 4:8-11); a primeira igreja cristã não fez assim. Logo se formou uma hierarquia rica e poderosa, que ainda existe hoje em certas partes da cristandade. O poeta Tiago Russell Lowell advertiu: "A verdade está sempre no cadafalso, e o erro está sempre no trono." Onde quer que o cristianismo tenha se aliado com o poder político, seja no início da igreja, seja na Idade Média, ou em algum tipo de cristianismo hoje, sempre corre o risco de ultrapassar as barreiras da liberdade religiosa.
II. O modelo da cobiça
Leia João 12:5, 6. O comentário de Judas pode ser considerado uma observação prática e sábia em muitas situações da igreja. Não gostamos do tesoureiro que nos ajuda a gastar o dinheiro com sabedoria? Sem nenhum comentário adicional de João sobre os motivos de Judas, podemos pensar que a sugestão de Judas é boa. O que mais pode ter aborrecido Judas foi que ele não chegou a decidir para onde foi o dinheiro; Maria o "investiu" em Jesus sem pedir o conselho prático de Judas.
Pense nisto: Em uma igreja, como decidimos se o dinheiro é desperdiçado ou bem gasto?
III. O modelo do trovão
Leia Lucas 9:54.
Se houver qualquer justificação para a sugestão de vingança dos discípulos, ela pode ser achada na convicção de que Jesus era Elias ressuscitado (Mc 8:27-28), um profeta que durante seu ministério fez cair severamente fogo do céu sobre seus oponentes (2Rs 1:10-12). Este episódio ilustra por que devemos fazer distinção entre os métodos de Deus no Antigo e no Novo Testamento.
IV. O modelo de Pedro arrependido
Talvez você haja conhecido alguém como Pedro, que, em um momento, está completamente em chamas pelo Senhor, e perde o interesse no momento seguinte. Essas pessoas são movidas rápida e até violentamente por situações emocionais, mas seu interesse e apoio não têm estabilidade quando estão colocados sob pressão.
Pense nisto: A emoção freqüentemente é estimulada em nossos métodos de evangelismo e instrução religiosa. Existe o perigo de criarmos crentes que respondam à emoção, mas a quem falte confiabilidade? Como podemos criar nossos filhos para serem cristãos consistentes e estáveis?
A mensagem
A crucifixão fala conosco, não apenas sobre Deus mas também sobre a humanidade. E a mensagem não é agradável. Evidentemente, se não percebemos essa mensagem até agora, nunca iremos fazê-lo. O fato é que Jesus foi crucificado e rejeitado, não só pelo povo comum mas pelas formas mais elevadas de religião e poder juntas. A "nata" da nação havia trabalhado contra Ele. A lição deve ser clara. Posição, educação, poder, prestígio e até mesmo conhecimento não representam garantia de devoção, santidade ou ação correta. O que Deus considera a maior diferença é um coração contrito, submisso e aberto à guia do Senhor.
A paz de Cristo.
Estudos da Escola Sabatina - Primeiro Trimestre de 2008
Desvios do Discipulado
A Lição em Poucas Palavras... (http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/licoes/adultos/2008/frlic1012008.html)
Adendos para entendimento e aplicação
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