No oitavo dia, tereis reunião solene; nenhuma obra servil
fareis; e, por holocausto, em oferta queimada de aroma
agradável ao SENHOR, oferecereis um novilho, um carneiro,
sete cordeiros de um ano,sem defeito, com a oferta
de manjares e as libações para o novilho, para o carneiro
e para os cordeiros, conforme o seu número, segundo
o estatuto, e um bode, para oferta pelo pecado, além
do holocausto contínuo, a sua oferta de manjares e
a sua libação.
Estas coisas oferecereis ao SENHOR nas vossas festas
fixas; além dos vossos votos e das vossas ofertas
voluntárias, para os vossos holocaustos, as vossas
ofertas de manjares, as vossas libações e as vossas
ofertas pacíficas.
E falou Moisés aos filhos de Israel, conforme tudo o
que o SENHOR lhe ordenara. Números 29:35-40
Veja uma a nação andando pelo deserto.
E o número de sacrifícios que deve realizar a seu Deus
todos os anos. No início do ano, do sétimo mês, todos
os dias, continuamente.
Quanto custaria um novilho sem defeito?
Haveriam tantos rebanhos no deserto para os israelitas
realizarem suas festas anuais?
A economia de Israel girava em torno de satisfazer a
Deus. O povo de alimentava do maná que Deus enviava
dos céus.
Bois, novilhos, carneiros, farinha... o de melhor deveria
ser separado para a adoração ao SENHOR.
Se não houvessem guerras e nações a destruir... será
que Israel chegaria ao entendimento de que fazer tantos
sacrifícios poderia matar o próprio povo de fome? Israel
vendo os milagres de Deus sempre presentes não questionou
nenhuma das leis de holocaustos entregues por Moisés ?
O povo não se revoltou também várias vezes por passar
fome e não poder comer... um boi, um novilho, um cordeiro?
O povo andou pelo deserto quarenta anos. Jamais uma tira
de roupa ficou velha ou uma sandália estourada. Levou 40
anos aprendendo a ter fé a confiar em Seu Deus.
Para muitos de nós é penoso fazer ofertas.
É difícil retirar dez porcento de nosso salário para buscar
com fé por um Deus que parece bem distante de nós
no mundo cruel de hoje.
Jesus alimentou o povo duas vezes.
Entregou Sua mensagem e retirou-se para os céus.
Entre nós encontra-se o Espírito Santo.
Neste mundo a história de Jó nos ensina uma grande
lição.
Até os perfeitos diante de Deus sofrem ação do pecado.
Neste mundo história de amor, de verdade e de justiça
ficam bem aquém da realidade. Nossos filmes as contam
bem melhor do que nossas vidas. Não há um dia livre de
uma possível afronta e que possa dizer que foi perfeito.
Não há uma única hora sem uma blasfêmia, imprecação,
raiva, ódio, inveja proferida ou imaginada por um ser
humano neste mundo.
Não há esperança alguma para a raça humana se até sua
vida quando elogiada se torna motivo de uma aposta!
Um povo passando fome no deserto e sacrificando todos os
rebanhos que possa alcançar em honra a seu Deus.
603.550 iniciam o livro de Números no capítulo 1.
Um Deus que matou em uma única praga 24 mil pessoas
pela adoração pecadora (Números 25:9).
A fé que um Deus justo exige pode ser desprovida de
amor e exigir respeito, fidelidade, justiça e verdade.
Israel se achou à altura do desafio.
Nenhum ser humano está altura disso.
Como crianças somos conduzidos por toda a história.
Como crianças somos ensinados por nossos próprios
erros. E sempre nos é dito que nunca aprenderemos
e que nunca alcançaremos a plenitude completa.
É errado até perguntar, questionar, duvidar ou mesmo
expor a verdade escrita.
O caminho do amor educaria como fazemos com nossas
crianças hoje? Explicaria todas as coisas? Ensinaria a todos
em igualdade, verdade e justiça ? Faria a todos iguais e
os conduziria a todos sem morte e desafios pelo caminho?
O amor em guerra sempre mata.
Filhos escolhidos como sacerdotes são mortos no dia da
consagração diante de um pai por oferecerem fogo estranho.
Se há amor a Deus pela condição humana... Por que não há
tolerância com nossas ignorâncias, com o que desconhecemos
e com o que há até em nossos corações?
Sim. Todos somos falhos.
Todos pecamos.
Será que um Deus de amor não ergueria os mortos em
sua ignorância para dar-lhes a chance de se redimirem
de seus pecados porque é capaz disso, como creu Abraão
a respeito de seu filho Isaac?
Há uma promessa futura de julgamento sobre todas as
almas.
Não há uma promessa de redenção e de amor para aqueles
que pecaram.
Nosso Deus conhece o bem e conhece o mal.
É tão antigo quanto este mundo.
Não condenou Satanás à morte.
Mas bilhões de vidas humanas morreram devido a isso.
Somos culpados de nossas escolhas.
E não temos qualquer chance de entender cada uma delas
ou de sabermos o que deveríamos ser de fato: completos.
Um povo foge da escravidão e morre no deserto de fome,
oferecendo tudo que alcança a seu Deus.
Os que escapam do deserto são obedientes até a
morte e matam a sangue frio qualquer um que foge de
sua lei.
Não vejo muita diferença dos muçulmanos e xiitas que
vejo nos dias de hoje e a jihad que praticam.
Contudo, tenhamos fé.
Tenhamos esperança.
Tenhamos amor.
Ensinemos isso a nossos filhos.
Façamos o bem.
Talvez não seja justo exigir de seres humanos fé cega, adoração
vazia, louvor sem sentido, ofertas diárias e constantes.
Mas pode ser que isso faça o amor vencer no final.
Ainda que a ira seja muito maior.
Graça e Paz.
By
Leonardo Metelys
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