A beleza é enganosa, e a formosura é passageira;
mas a mulher que teme ao SENHOR será elogiada.
Que ela receba a recompensa merecida, e as suas
obras sejam elogiadas à porta da cidade. Provérbios 31:30-31 (NVI)
Você já percebeu que todas as obras de uma mulher no capítulo 31 de Provérbios são todas obras mundanas?
O castigo entregue à mulher no Éden era que todo o seu desejo seria para seu marido, e ele a dominaria (Gn 3:16).
A mulher descrita em Provérbios cuida de empresa, cuida da casa, da lavoura, dos filhos, honra seu marido, cuida de escravos. Todo o esforço humano para alcançar coisas no mundo está depositado sobre as mulheres.
E veja que no mundo o homem tem primazia e luta para realizar todo este esforço como se fosse tarefa sua prover, manter a casa, cuidar do dinheiro e de dar à sua família tudo o que é necessário.
Ao longo dos séculos os homens assumiram uma primazia no mundo que não lhes cabia. E as mulheres foram reduzindo sua influência mais e mais a cada dia. Por simples apatia ou por aceitar a dominação do homem.
Não há nenhum comentário sobre o serviço a Deus para as mulheres
em Provérbios 31.
Pela ordem de Deus elas estariam excluídas mesmo de ministrar diante do tabernáculo
sagrado dado o impedimento de não haver sangue no púlpito (Lv 15:1-4).
Deus a excluiu de seu templo, de ela exercer qualquer serviço sacerdotal, de adentrar o local santo do SENHOR. O castigo foi pesado.
Para se redimir diante de Deus, a mulher deveria a partir de agora assumir uma posição servil, ser uma auxiliadora genuína, ser humilde de coração e aceitar realizar o serviço que Deus exigia de toda mulher - ser a auxiliadora do homem.
Devido a essa rebeldia, Deus a excluiu de servir diante de Seu altar.
A mulher imitou a Lúcifer em seu ato de querer ter a primazia.
E para marcar esta decisão com justiça, o sangue passou a ser a marca da mulher a partir de então. Qualquer tipo de fluxo era excluído do serviço sacerdotal e tratado como uma impureza (Lv 15:7). E existe uma passagem que fala exclusivamente de que no púlpito não deve haver a presença de sangue em quem ministra. Uma clara advertência de que mulheres menstruadas não podem pregar em seus dias de menstruação.
Antes, no Paraíso, a mulher era igual ao homem.
Depois da queda, não mais.
A mulher natural tem sobre si um castigo deveras pesado.
O louvor em Provérbios é pesado. Uma mulher sozinha ter todas estas qualidades é realmente pesado.
Mas pense no tamanho da desobediência após a vinda de Jesus que veio para cumprir a Lei de Deus e não revogá-la?
Débora (Jz 4:6), Miriâ (Êx 15:20,21) e Hulda (2Rs 2214) profetizaram, mas não exerceram ensino autoritativo diante do povo.
Os sacerdotes eram responsáveis em ensinar a Lei ao povo (Lv 10:11, Ml 2:7) e nunca houve sacerdotisas em Israel.
Os homens dominaram o mundo, mas retiraram as mulheres até das tarefas mundanas que o SENHOR determinou para elas.
Não é proibido uma mulher trabalhar e competir com um homem no mundo por um emprego.
Ao escolher diáconos a igreja primitiva não pensou em mulheres (At 6:3). Isso em clara obediência ao livro de Gênesis.
Os homens carregam o fardo da pregação da Palavra de Deus.
Esta missão foi atribuída pelo SENHOR.
Nos dias de hoje a modernidade bate a porta. Mas temos que ter os olhos fitos no Senhor. Existem milhares de áreas em que uma mulher pode e deve atuar diante de Deus para honrar o seu propósito e sua obediência. Até mesmo na velhice as idosas são chamadas a ensinar as recém-casadas como amarem e cuidarem de seus filhos (Tt 2:3,4).
O Senhor nunca tratrou seu povo com confusão.
Mas os seres humanos se meteram em muitas intrigas (Ec 7:29).
A paz de Cristo.
Por
Manoel Leonardo Metelis Florindo
Comentários