Pois um menino nos nasceu,
um filho nos foi dado,
e o governo está sobre os seus ombros.
E ele será chamado Maravilhoso Conselheiro,
Deus Poderoso, Pai Eterno, Príncipe da Paz. Isaías 9:6 (NVI)
Essa pequena profecia no livro de Isaías descreve o
nascimento de Jesus Cristo.
Esta estrofe é lida a cada mês de Dezembro para lembrar
aos cristãos que escolhemos transformar a festa pagã da saturnália
e do solstício de inverno, a celebração ao Deus sol, em uma festa
cristã a partir do século IV depois de Cristo.
A descrição destas palavras deveria impressionar quem as lesse.
Isaías está descrevendo o nascimento de um Deus!
Que ser humano poderia ser chamado de Deus Poderoso, Pai
Eterno, Príncipe da Paz?
Para os israelitas dizer isto a um ser humano era sacrilégio!
A ideia de um homem-Deus pareceria loucura aos judeus
mas era exatamente disto que Isaías estava falando.
O Deus Poderoso nasceria neste mundo como um homem e se
tornaria carne como todos os seres humanos o são.
Ele sentiria a dor, o frio, o calor e experimentaria a raiva, a
tristeza, a amargura... e seria alvo dos sentimentos de outros
seres humanos neste mundo.
Você quer mesmo motivos para ter fé e crer em Jesus Cristo?
Leia os profetas! Leia a Bíblia!
O seu reino deveria ser de paz estabelecido com justiça
e retidão. (Isaías 9:7)
Esta segunda parte nos faz refletir sobre as mesmas palavras
de Jesus acerca de seu reino:
Disse Jesus: "O meu reino não é deste mundo. Se fosse os meus servos
lutariam para impedir que os judeus me prendessem. Mas
agora o meu reino não é daqui. " (João 18:36 NVI)
Lamentável ouvir do filho de Deus estas palavras.
Ninguém ficou ao seu lado no fim. Nenhum rico influente o defendeu!
Nenhum sacerdote a seu favor estava presente quando foi condenado!
Nicodemos só resolveu aparecer depois que Jesus foi morto!
Então Jesus podia dizer que seu reino não era deste mundo...
Desde a mais tenra idade Ele foi louvado. Seu Pai quando Ele chegou aos
céus deve ter contado as histórias de como Jesus foi glorificado quando
nasceu: as palavras de Isaías que são belíssimas, os anjos anunciando
aos pastores com cânticos, a visita dos reis magos com presentes, a
história de Isabel ao receber Maria em casa...
As ideias acerca da divindade de Jesus estão espalhadas pela Bíblia.
A tristeza é notar que este mesmo Jesus anuncia que Seu reino não
é mais deste mundo.
Ele ensinou seus caminhos, ele mostrou-nos o Pai. Ele caminhou entre
os homens realizando a única obra que o Pai o permitiu: curar os
seres humanos.
Deus não permitiu que Jesus modificasse o pecado
imposto a nós para não contrariar suas decisões passadas no Jardim
do Éden! Deus não permitiu que Jesus aliviasse a carga do pecado sobre
nossas vidas como crianças nascendo com doenças e pessoas boas morrendo
antes da hora, ou mesmo justiça sendo estabelecida sobre os maus mais
rapidamente a fim de que eles não torturassem a vida de outros por mais
de dez anos!
Não.
As leis de Deus acerca da nossa condenação e maldade são irrevogáveis.
A pedra negra de nossa condenação já nos foi entregue no momento em
que Jesus foi levantado naquela cruz.
Se o homem quer seguir a Deus e ser salvo, abandone o mundo e siga os
passos de Jesus Cristo... um caminho duro e difícil que bem poucos podem
ser capazes de trilhar... um caminho que faz as pessoas virarem os rostos
para o mundo e viverem somente para Deus, abandonando os pecadores
deste mundo... e tentando fazer as obras de Jesus sem tomar-lhe o nome
e escrever o seu durante o processo... como alguns autores medíocres
costumam fazer com os escritos e palavras de outros.
Durante o Natal enchemos nossa árvore de presentes.
Engraçado notar que os cristãos tentam lembrar do nascimento de
Jesus Cristo nesta época e dar presentes e perdoar pecados entre
familiares seja de bom tom.
A árvore de Natal nos remonta também a um símbolo antigo: a
árvore do conhecimento do bem e do mal.
No fim do ano lembramos com alegria do nascimento de Jesus Cristo.
E enfeitamos uma árvore com presentes!
A árvore parece ser um símbolo recorrente ao fruto que tomamos
da árvore do conhecimento do bem e do mal descrita em Gênesis.
Temos assim Jesus em seu nascimento e a árvore que simboliza o
nosso pecado vista como cheia de presentes!
Não há uma cobra nesta árvore. Não há uma evocação para se
aderir ao pecado.
Não.
Ela está cheia de presentes. Como se o que recebemos no Jardim do
Éden tenha sido um presente.
Não foi um presente o que aconteceu com aquela árvore.
E é engraçado como temos esta dualidade firme e presente
entre seres humanos.
Feliz nascimento de Cristo para você.
Mas lembre-se do que aconteceu naquela árvore!
Graça e Paz.
By
Leonardo Metelys
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