À lei e ao testemunho! Se eles não
falarem segundo esta palavra,
nunca verão a alva. Isaías 8:20 (RC)
Irmãos, não sejais meninos
no entendimento, mas sede
meninos na malícia e
adultos no entendimento. 1 Coríntios 14:20 (RC)
Minha esposa teve uma oportunidade de emprego a
uns dois anos atrás. Indicada por uma amiga de
família, iria ser escolhida para trabalhar em
uma empresa de língua estrangeira na cidade. No
entanto, acabou preterida por um detalhe: minha
esposa era evangélica. Aquela empresa havia
vivenciado um acontecimento conturbado com um
professor evangélico que dera um escândalo
exigindo que todos se convertessem em suas
dependências.
Ao fazer alguns negócios no mundo alguns torcem
o nariz ao ouvir que uma pessoa é crente em
muitos momentos. O problema nisso não está no
coração mundano das pessoas ou na
convivência social. O problema em muitos
momentos gira em torno da falta de tato de
algumas pessoas evangélicas em demonstrar
os bons costumes cristãos sem causar um tumulto
com ofensas a outras pesoas ,
sem tentar dizer que são melhores
em sua escolha e que os outros estão muito
errados, ou tentar levar vantagem sobre outros
seres humanos, coisa
com que o mundo já está acostumado a
vivenciar. Ora, ninguém gosta se ser obrigado
a amar alguém, mas parece que alguns cristãos
acreditam piamente que todos devem amar
a Deus do modo que eles amam ou coisa pior!
Roubo e mentiras não são atitudes boas de
se encontrar entre evangélicos. É triste
ouvir de cima do púlpito as justificativas
para um roubo com as palavras "Deus tira
do ímpio e dá aos cristãos" ou mesmo incentivos
a se tomar uma ação que é preconceituosa acerca
de outras pessoas chegando mesmo a ser racista
em certo sentido devido a escolhas religiosas.
Não é triste em vez de se pregar a justiça,
o amor e a verdade ouvir mentiras e fofocas sobre a
vida de seres humanos sadios e não doentes?
O maior mal em alguns momentos está em se
atestar pureza, caráter e defesa da verdade
quando se leva vantagem financeira e se vive
dizendo mentiras sobre outras pessoas a fim
de se ter a primazia sobre almas
humanas ingênuas.
Falar do amor de Cristo no mundo para algumas
pessoas pode significar fazer isso em uma leitura
silenciosa ou em uma oração antes de uma refeição.
E mesmo nisso as pessoas são vistas com desconfiança.
Ser homofóbico para alguns cristãos parece soar
como uma brado retumbante em seus gestos e ações.
Alguns desejam converter os outros atestando sua
perdição e seus maus-costumes. Ninguém será atraído
a Cristo por este caminho.
Há crentes que inclusive trabalham somente com
crentes e escutam sem parar de cima de púlpitos que
é melhor lidar somente com evangélicos do que com
as pessoas do mundo. Como se pregará a palavra a
novas pessoas se seus clientes e relacionamentos
estão cercados de pessoas que já conhecem a Cristo?
Isso tornará o seu coração mais duro e mais cético
com as pessoas de fora. Não há vantagem alguma nisso.
Paz, comunhão, graça e misericórdia podem ser
demonstrados sem se necessitar ofender as pessoas,
levar vantagem sobre o que elas possuem ou mesmo
espalhar mentiras sobre doenças ou suas atitudes.
Uma pessoa egoísta e invejosa não dará atenção a
estas palavras. Insistirá em se defender e dizer
que está certa em suas ações e em suas opiniões
sobre a vida alheia. Veja que digo opiniões, porque
nenhum de nós pode saber realmente o que há no coração
do outro ser humano e muito menos o que Deus reservará
no futuro acerca de sua alma; só podemos dar uma opinião.
Ao dar sua opinião sobre vidas humanas tenha em
mente que havendo a vida ainda há esperança e que
Jesus Cristo nos chamou para uma comunhão de paz, de
amor e de graça e deseja que incluamos outras pessoas
nesta comunhão. Inclusive àquelas que você pode andar
atestando como perdidas neste mundo.
Devemos fazer o possível para atrair pessoas com
boas palavras, ações e gestos de graça e
misericórdia.
Não atraia somente os que você julga certos.
Trabalhe com aqueles que você também julga errados.
Dilate suas palavras na propagação do amor.
No fim, isso é tudo o que realmente importa.
Graça e Paz.
By
Leonardo Metelys
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